Sou um pássaro engaiolado, não posso voar!
Sem Norte, sem escolha, sem poder amar.
Cada instante penso em liberdade,
Buscando nos homens alguma piedade.
Vivo na magia dos sonhos, juízo imperfeito!
Mas sei o que é preciso ser feito:
Acreditar na pureza do amor sem fim,
Amor Divino, amor supremo, amor por mim!
Sou parte do mundo, mesmo estando aprisionado!
E jamais será maculado:
Meu sentimento, este sim, liberto!
Voarão sempre em alguma direção,
Talvez de encontro ao pássaro livre,
Através do tempo, de carona com a paixão,
A descrever sempre um amor qualquer,
num dueto em vão!
E deixar-se atingir por uma flexa precisa,
Que partirá o coração.
maria do carmo